ISABEL PIRES
( BRASIL – CEARÁ )
Nasceu no Ceará em 1965.
Doutoranda em Administração Pública no ISCSP (Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa,
Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Ceará - UFC (2008). Especialista em Economia pela Universidade Federal do Ceará -UFC \ CAEN (2001).
Graduada em Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Ceará (1988) - UECE. Auditora Fiscal da Receita Estadual (Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará), exerceu a Presidência da Associação dos Auditores Fiscais da Receita Estadual -AUDITECE (2009-2011) , e anteriormente ocupou a Diretoria de Comunicação e Eventos da mesma instituição, atualmente é vice diretora da Escola Superior de Estudos e Pesquisas Tributárias - ESET.
Professora da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza nas disciplinas Gestão de Atacado e Varejo, atua também como orientadora do Projeto Integrador (P.I) na Gestão de Logística e Operações. Instrutora da Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará, na área de Aperfeiçoamento da Imagem Profissional.
Criadora dos projetos Institucionais Café com Leis, Conversa com o Fisco , Fisco Solidário e Talentos do Fisco.
Palestrante e consultora na Gestão de Carreiras, na área de Marketing Pessoal e Imagem Profissional, com ênfase no Servidor Público .Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Mercadologia, atuando principalmente nas seguintes áreas: Mercado de Luxo, Marketing de varejo, Pesquisa de Marketing e Comportamento do Consumidor .
Informações coletadas do Lattes em 04/08/2022
INIMIGO RUMOR – revista de poesia. Número 16 – 1º SEMESTRE 2004. Editores: Carlito Azevedo, Augusto Massi. Rio de Janeiro, RJ: Viveiros de Castro Editora, 2004. 176 p.
ISSN 1415-9767. Ex. biblioteca de Antonio Miranda
COM NETUNO EM ALTO MAR
Costumava sonhar com o mar — um mar revolto, em fúria,
de ondas gigantes, inquietas, que devoravam tudo, rasgando casas, pontes, pessoas, bichos. Outras vezes, estava à deriva, em mar alto, náufraga, sem porto onde ancorar. Minha porção português, feita de sal, nestas ocasiões acordava tremendo, e, banhada em suor, secretamente orava a Netuno, rogando-lhe clemência.
Consultei o oráculo, às páginas mil e tantas: o mar era o
inconsciente. Força poderosa, selvagem. Incontrolável.
Ontem sonhei de novo com o mar. Mas desta vez foi diferente. Havia barquinhos, delicadamente pousados sobre a face plácidas das água, e o mar era um imenso cartão-postal em 3D. Suave luz arejava a paisagem, da qual eu podia dispor à vontade. Graduava a luz, misturando os tons. Trocava os barcos de lugar. Com um dedo, dava-lhes um peteleco e eles viravam. Acordei trêmula, soluçando.
*
VEJA E LEIA outros poetas do CEARÁ em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/ceara/ceara.html
Página publicada em dezembro de 2023
|